Tempo de Cais



Conforme o tempo avança
lembro-me cada vez mais
do tempo quando eu criança
corria ao sol no cais.
Vau que inda hoje aliança
amigos, parentes e pais
outros de minha privança
liames de mesmos ais.


Soaroir Maria de Campos
  10/12/06

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Um Novo Natal

(perdido na Net)

Um Novo Natal 
© Soaroir de Campos
São Paulo – SP Brasil
Nov. 26/2010

 


quando eu nascia e mais dormia
sabia - sem ninguém me dizer -
Papai Noel existia...

dormi, acordei – tornei a dormir
e entre pesadelos e sonhos
acordei neste Natal aqui...

pensando em você, tagarela
que muito, muito nos fala
mesmo antes de mostrar a cara

e de antemão bem sabes
és minha conquista mais rara...

(dedicatória)




Soaroir

domingo, 6 de dezembro de 2015

Idioma Sucateado Na Pátria Educadora


Peso das palavras em uma Pátria Educadora
Primeiro RASCUNHO
Soaroir
06/12/2015

(Crônicas de Soaroir)




Senhor, perdoe porque eles não sabem o que dizem. Só que uma hora a reserva que havia no saco de virtudes se esvazia e a gente ou se torna professor, se tiver dom, ou convive com o meio o estritamente necessário. Caso contrário, se vai assumindo culpas alheias, se encurvando, até a cabeça encontrar os joelhos.
Estritamente, por exemplo : “é estritamente proibido pisar à grama” . embora considerados sinônimos, aos ouvidos pesa menos do que “é expressamente proibido”. 
O não parar e pensar no significado e peso das palavras antes de usá-las, na maioria das vezes por ignorar seu real significado, em outras propositalmente para atingir um objetivo, geralmente maledicente, um “escrevinhador” emporcalha a comunicação.  Mesmo em seu próprio idioma
 A reação do  menos esclarecido interlocutor/leitor surpreende o ‘escrivinhador’. Daí o ‘ofendido’ maquiavelicamente é transformado em vítima. Por exemplo o “expressamente proibido”, não serve  apenas pra botar medo, uma espécie de “você não sabe com quem irá mexer se desobedecer minha ordem”. É uma palavra forte, grande, difícil, que dá um agravante à monotonia da simples proibição. Uma maneira grosseira e não criativa de assustar pessoas e evitar que o jeitinho brasileiro transgrida outro um mero pedido de colaboração. O que seria bem polido quando lançado em um “convite” de confraternização  que reza condições e REGRAS: É expressamente proibido sair fora do recinto;- falar palavrão – gritar - exceder na bebida e fumar. Seguir cronograma do cardápio. Considerando que fumar não é desvio de caráter, diferentemente dos demais apelos  que claramente admite  quenos convidados são pessoas  insubordinadas, grosseiras e obscenas e não conhecedora das Boas Maneiras ditadas por uma sociedade saudável.
Tirando o último resquício de benevolência do meu saco de virtudes, imploro: Para esta Pátria Educadora...São Paulo empresta-me tuas sandálias.... Para que nossa vida e missão sejam uma luz no mundo globalizado tão necessitado de verdades, justiça e amor. São Paulo, empresta-me tuas sandálias.(sic)

Ato Revolucionário

Soaroir 06/12/15

"In an time of universal deceit,
telling the truth is a revolutionary act."

George Orwell

domingo, 11 de outubro de 2015

O Tempo Reverbera


O que o tempo reverbera
Por: Soaroir – 19/7/07



Fechado em nosso peito e alma
Reverbera o tempo de guirlandas

Tempestuoso e cruel destino
Que o futuro passado demanda.

Vibrantes e rápidas primaveras
Nos galhos do outono repousam ainda

Fragmentos do barulhento vento
Ressonante ontem que o hoje brinda.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Chuva e Primavera

Primavera

Haikai perdido na Net
By Soaroir 26/9/12


 
Chuva de Primavera
   pingando refresco
      rendendo Agosto.

domingo, 26 de julho de 2015

Pertencer é Preciso

Coleção Perdidos na Net


Pertencer é Preciso
Copyright Soaroir 5/4/12


O medíocre é assim tratado pela vida inteira e quando conveniente abraçado por todos que sobre ele se sobressaem. O vitorioso é endeusado pelas benesses e inserções que possa beneficiar seus pares. Mas o notável, sem posição social e financeira, não. Este que em detrimento de posses e a duras penas investe no intelecto para sair da vala comum, esse vive nas margens, no ostracismo. Só é digno de atenção para escárnio, torna-se vítima fácil do menosprezo e desacatos; acaba perdendo a autoestima e se isolando em sua angústia; nada divide pois lhe calam a boca na primeira tentativa.
Como ninguém sabe tudo sobre qualquer coisa, até entendo que o soberbo se evada de assuntos que não domine, mas que se quer ouça o que o outro tem a dizer não entendo.
A menos que seja “chic” ouvir palestras de fulano, pronunciamento de sicrano, estamos destinados a nos confederar; aceitar viver nos novos guetos que a evolução da sociedade moderna desenvolveu?
Na nossa sociedade se propaga que a classe X agora atingiu a classe Y, no entanto pouco ou nada além de posses foi absorvido. Não levaram o manual de boas maneiras e etiqueta. Não levaram a cortesia nem a discrição. Continuam mascando goma enquanto conversam, gritando nos celulares, largando seus cuspes, guimbas e fezes de seus cães em qualquer lugar.
Vivemos em manadas onde pertencer é preciso, à parte é isolamento, mas o silêncio é prejudicial à sociedade.


(breve rascunho)

Literatura Sensual

Coleção Perdidos na Net


No céu da boca
By: Soaroir Maria de Campos
09/07/07 9:57
In: Pote de poesias


Tua boca virgem me fascina!...
Os teus cabelos revoltos
como se fosses um louco,
a me tentar...
a me tentar...

Meu corpo não resistiu...
Como Lúcifer me seduzistes!
Anjo, ou demônio,
não sei!

Eras o meu fruto proibido...
Eu não queria amar
e te adorei!

O céu de minha boca te alucina!...

Vivemos no pecado do mistério...
Gozando pelos ermos do sidério!


Dores e Encantos do Poeta

Coleção Perdidos na Net

23- Dores e Encantos do Poeta
Soaroir Maria de Campos
Jan. 2007

  - Dialogismo -



Dói-lhe a falta de beribás , vertentes, abio, cajá
mãos e  tintas libertas de qualquer luz
formatamento da incoerência em ciência
fotossínteses sob  pés de manacá.

Dói-lhe ver a verve capada
se a puros e cubistas difere
o cerne de sua bafagem
de vulgos, tosco é julgado
arriada é toda a sua bagagem.
 
Espoliado o poeta re-volta, seu fado
feitiço no berço inoculado, volta
aos pés do  manacá encantado, Parnaso
e recomeça a prosear:

- Como vou reconhece-la, Poesia?
Com dois olhos, testa uma boca e um nariz?
Não vejo qualquer distinção!
- Se consigo te agradar, então sou poesia.
- E as lições e tratados; e, de Dionísio, a filosofia?
- Não duvides do que eu digo:
nada aqui é fantasia!
- Se  odeio, sem rima afadigo;
se amo, com métrica me execro.
É isso que é poetar?
- Só cai o que nasce  para baixo.
Poesias germinam no ar.

-Mas e a musa de outrora, de antiga rama,
é este um outro valor que se alevanta?
Nesta verve meu sangue ainda é lusitano,
brada a fama das vitórias que rimaram,
aroma que esta alma, ainda minha,
verte no sabor daquelas vinhas...

- Cessem, do sábio Grego e dos Troianos,
ádvenas ou vultos grandes que fizeram;
foram-se Alexandres e Trajanos,
romançarias com vitórias que tiveram.
Outro mais alto valor me alimenta
nas fadigas que neste tempo vos verberam.
Hoje sou uma outra poesia que as sustenta

soaroir@yahoo.com
São Paulo - Brasil

quarta-feira, 24 de junho de 2015

My Secret

(Perdido na Net)

O meu segredo (p/ Poesia on-line)

O meu segredo
Por Soaroir 21/03/08 12:25h



A minha sepultura não vai suportar
Choros, flores murchas, velas ao vento
Içadas pra despedidas de quem
Sequer estará por lá.
Não estarei lá
Como grão em mutação
Estocada em moinhos e entre mós.
Eu nao estarei lá;
Serei clarão na noite escura que sorri,
Estrela de neve no dia frio de qualquer lugar.
Na minha sepultura eu não estarei lá,
Pois não morri,
Só cessei um comportar.


Mote por Gabriel Rubinger Betti:
 "Morte, que talvez seja o segredo dessa vida!"

por Soaroir em 22/03/2008
Código do texto: T911543
Classificação de conteúdo: seguro

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Serva da Gleba: Odes a minhas janelas

Serva da Gleba: Odes a minhas janelas: Soaroir diversos coleção perdidos na Net) Ode à minha janela Soaroir Maria de Campos Jan. 29/08 14:11 Primeira parte       Abra-...

domingo, 24 de maio de 2015

Limpando os Guardados

(perdidos na Net)



Entre muitas tralhas encontrei  "Sobre Rocas e Fusos" de quando meu filho, hoje com 22, estava na primeira série do CSL. Acho que é um tema muito atual e divido-o c vcs:


Sobre rocas e fusos Lygia Rosenberg Aratangy
Estou escrevendo este livro por causa da Bela Adormecida.
Para mim, essa é uma história em que toda a tragédia acontece porque os pais
da princesinha teimavam em acreditar que deveriam afastar todo o mal para longe da menina. Mais ainda: estavam convencidos de ter poderes para isso. O pior é que eles viviam repetindo a mesma bobagem, como se fossem capazes de aprender com a própria experiência.
Pois veja: para o batizado da menina, deixaram de convidar a velha bruxa,
porque ela era feia e malvada, e eles achavam que a feiúra e a maldade não podiam fazer parte da festa. Mas, como esses atributos fazem parte da vida, a bruxa invadiu o palácio mesmo sem convite. E, para vingar a afronta recebida, lançou uma maldição sobre a criança.
Não seria melhor ter convidado logo a malvada e dado a ela uma porção de coisas boas de comer e beber, para aplacar seu mau gênio? Não seria mil vezes preferível tê-la como hóspede do que como inimiga?
Mas a bem intencionada bobeira dos pais foi ainda mais longe. Ao ouvir da bruxa que a princesinha, aos 15 anos, iria ferir-se gravemente com uma roca de fiar, o que fez o pai? Mandou banir do reino inteiro todas as rocas de fiar. Como se algum pai, por mais poderoso que fosse, tivesse o poder de afastar dos filhos todos os objetos (e sujeitos...) capazes de feri-los, de lhes fazer mal. Ainda mais aos 15 anos.
O que aconteceu, então? Tinha sobrado uma roca com seu fuso, no alto de uma antiga torre onde vivia uma fiandeira, solitária e isolada. A princesa chegou casualmente à torre e, ao deparar pela primeira vez com aquele estranho objeto, ficou curiosa, pegou nele de mau jeito e furou o dedo. Conforme, aliás, todo mundo já sabia, há muito tempo, que iria acontecer.
Não teria sido mais sábio o rei se tivesse alertado a menina para o perigo que
aqueles objetos representavam para ela e ensinado sua filha a se defender, em vez de tentar negar a existência de rocas e fusos? Talvez, se pudesse saber do risco que corria, a princesa fosse mais cuidadosa e até evitasse o acidente.
Então.
Eu acho que muitos pais e mães de hoje continuam a se comportar do mesmo jeito que os pais da Bela Adormecida, como se não tivessem entendido a história. Daí, achei melhor escrever este livro.

Texto introdutório do livro Doces Venenos.


Lidia Rosenberg Aratangy
Lidia Rosenberg Aratangy formou-se em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1976. É catedrática nessa instituição há mais de 30 anos e trabalha também como terapeuta de casais e de famílias desde 1978. Foi assessora no ministério da Educação e da Cultura em diversos projectos relacionados com jovens e adolescentes. É autora de vários livros de psicologia que abordam os temas do afecto, dos relacionamentos, da educação e das dinâmicas interfamiliares.

DEVORAÇÃO

(perdidos na Net)
por Soaroir - 01/11/08
fotógrafo/Jimmy Hoffman

só o Ctrl+S salva¹.
    Com o tempo -
       muitas palavras
           são deletadas.
¹save
mote: "Devoro palavras como se me alimentassem a alma, de substâncias
nutritivas transformadas em versos e doces canções."

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A Viagem

(perdidos na Net)

Soaroir Maria de Campos
31/7/06

A VIAGEM

foto copyright Soaroir

VIAGEM AO INTERIOR
Ir fielmente da vida ao texto é praticamente impossível, mesmo porque sempre tendemos para o terreno do fantástico ou para o egocentrado, pelo menos na minha visão de cidadã comum cujos textos não costumam terminar com indagações, dúvidas como o que é que eu estou fazendo aqui; o que é a vida; afirmações de “foram felizes para sempre” e muito menos com evoé!

Dentro do meu possível, inicialmente tento me instruir, me inteirar dos fatos a fim de encontrar explicações e justificativas para atitudes não condizentes com máximas enraizadas em minha mente desde a infância e que vejo hoje não serem seguidas. Sem anatematizar ninguém e considerando a minha ignorância quanto às políticas, por um lado me solidarizo com os paises ricos que colaboram com os mais necessitados, mas, inevitavelmente me inflamo quando vejo um país que ainda não pode cuidar de suas crianças e velhos, sem muitos argumentos ostentar com deferência a locomoção de diplomatas, certamente a altos custos, para organizar e vistoriar, de algum local à fronteira dos bombardeados, migrações; remoção de centenas de férteis comerciantes de dupla cidadania que, por iniciativa e interesses próprios, residem em suas terras de origem e de sabidos eternos conflitos,  onde lá deixam seus aforros/pecúlios e impostos sobre o que por aqui amealham.

 Minhas experiências como brasileira em outras Américas e Europa não me marcaram muito bem, mesmo eu pagando as minhas despesas. De positivo mesmo foram as lições  multilíngues que me deram sobre a importância de cada macaco ficar em seu próprio galho. Não desenvolvi qualquer espécie de fobia, tanto que me ponho a pensar nos famintos da África e nos pobres do Haiti; especialmente me preocupam meus compatrícios que, na busca ilusória de ganhar dinheiro lá fora para comprar um lugar onde morar aqui em seu próprio país e decentemente pagar seus impostos, mesmo que exorbitantes - escruchantes, estão encerrados em prisões do México ou Estados Unidos, aonde nenhum avião da FAB vai com  todo o desembaraçamento lá buscá-los.

Como já mencionado, sou somente uma ignorante cidadã brasileira que na medida em que a realidade sobrepuja a compreensão de direitos e deveres, humanidade e ilegitimidade, fatos que na maioria das vezes passam desapercebidos irrompem, como numa tela do agora, causa surpresa e até receio de estar sendo injusta. O empirismo e a convicção não alcançam o meu entendimento, assim sendo termino este breve texto com interrogação no lugar do ponto final.

Soaroir Maria de Campos
31/7/06
Soaroir
Enviado por Soaroir em 06/08/2006
Código do texto: T210290
Classificação de conteúdo: seguro

domingo, 17 de maio de 2015

domingo, 3 de maio de 2015

Nos termos do Destino

(Perdidos na Net)

Nos termos do destino
Soaroir 17/8/10

                           mote: "verdades e mentiras"


passo às mãos do legítimo
Fiel depositário -
essa massa falida

acervos de que abro mão –

que se vire o destino
com os ativos e os passivos
junto aos seus credores
eu cansei...

cansei de desviar
o curso dos (meus) rios
investir em mundos
e fundos de direito e (de) paz

que se destampem os olhos dos furacões
enxerguem as verdades
e varram as mentiras (patranhas)...

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Perfumes de Homem

( Coleção perdidos na net)

Perfumes de Homem

©Soaroir de Campos
Abril 24/2009

Como os mais finos licores
Todos são perfeitos para encerrar uma refeição
E são resultado de muito aprendizado.

Os regionais cheiram a pequi
Fruta típica de Mato Grosso
O escocês a wisky
Num excêntrico Drumbuie.

Em Grand Manier
Embriaga o francês
E para as ervas do Strega...
... sequer me sobra uma rima...

Só os cremosos
como cacau e cassis
não me apetecem ,
muito
Embora para cada um
exista um momento.

Advertência:
Cuidado para não se viciar.



LICOR DE PÉTALAS DE ROSA
http://pote-de-poesias.blogspot.com/

Soaroir

domingo, 19 de abril de 2015

Os Poemas são Sanhaços

(perdidos na Net)

Os poemas são sanhaços

BY:Soaroir Maria de Campos 17/10/07 11:45
para poesia on-line Mote "Os poemas" M Quintana
Visualizar c/ imagem em: POTE DE POESIAS
http://pote-de-poesias.blogspot.com/


Os poemas são sanhaços

         aves canoras de-bico-doce

                  de plumagens coloridas

                          bem no alto fazem seus ninhos.

                                Subdivididos em subordem

                                        nem sempre chegam em bando

                                                 a reprodução tem tempo certo

                                                         como qualquer um
                                                                 
                                                                       passarinho.



Atendendo à sugestão de nossa poetisa e amiga Kathleen Lessa incluo:

 - OS POEMAS - de Mário Quintana

"Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti..."
Soaroir

Fatos & Boatos

(Coleção Perdidos na Net)

Fatos & boatos
By: Soaroir Maria de Campos –
19/10/07 9:38 p/poesia on-line do RL "A fama corrói a carne"

ainda um veleiro num mar de barcos
dos ventos dependem meu leme e rumo
sigo navegando no inferno das tempestades
sonhando com a fama no céu das celebridades.
mesmo que tal conceito corroa a carne
quero ser um poderoso encouraçado
com a mais potente das artilharias
da fama usufruir ainda em vida
de minhas poesias conseguida.


gente, ando na fase de CONDOR
quando parar de doer o dente/cirurgia eu volto p melhorar o texto

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Espuma Flutuante


Soaroir de Campos
1/4/15
breve rascunho
Para "Antologia Imagem e Literatura # 41
Onda ( Wave)"

 A onda que te levou, espero;
O amor que me trouxe
Dor como se nada fosse

No lugar desta cessação
Sofrimento, tão antigo
Queria-te  - novamente- comigo

Vazio coração...
Quisera novamente sentir
A vaga de tal elixir!

(um dia continuo...)
sem revisão
Soaroir - SP/April 1st/2015

sexta-feira, 13 de março de 2015

Eu

Perdidos na Net


"Myself

I have to live with myself and so
I want to be fit for myself to know,
I want to be able as days go by,
To look at myself straight in the eye...

Nos Termos do Destinos

Nos termos do destino
Copyright Soaroir


passo às mãos do legítimo
fiel depositário -
essa massa falida

acervos de que abro mão –

que se vire o destino
com os ativos e os passivos
junto aos seus credores
eu cansei...

cansei de desviar
o curso dos (meus) rios
investir em mundos
e fundos de direito e (de) paz

que se destampem os olhos dos furacões
enxerguem as verdades
e varram as mentiras (patranhas)...


17/8/2010 - mote Verdades e mentiras

(Reedição de 26/10/2011)

Koisa Antiga

Soaroir

(perdido na Net)



responsável pelos arranjos
e os ciscos do meu ninho
como galinha-d’angola
meu canto é “tô fraco” -
mas ponho um ovo por dia.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A Flor de Papoula

Armistício
Soaroir
2/2/15
É a vida isso –  é isso a morte ?
Odoiá... Odoiá ... rogo proteção!
Qual  culpa a minha para findar com tal sorte
Nesta solidão com  miséria de proteção?
Por isso  e tal  - eu -  me encho de absintos
Enquanto  armísticio do meu raciocínio
camufla os meus instintos...
Soaroir
2/2/15

domingo, 1 de fevereiro de 2015

tu que estas numa cela...

Emergência
Mário Quintana

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Solilóquio I

(perdido na Net)

Solilóquio

(um titulo provisório)
Soaroir
7/8/09

                  "Mote: Meu Deus, quem sou eu?"


meu Deus quem sou...
hoje longe do meu ânimo
feitio sereno e caçoista?
saltei sobre tudo que me tolhia
segui além das montanhas
e outras altas depois delas
me descobrindo...
fui da tapera ao lagamar
pelo gene e a intuição
me esquivando dos vinhotos
até ser cobrada e castigada
quando não me coube na forja
do medíocre e do surdo
não mudei de olhar
mas induzida a ver o forte
na cobiça perdi o foco
da índole de mim própria...
"não permita Deus, que eu morra
sem que eu volte para lá!"
Soaroir

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Odes a minhas janelas

Soaroir diversos

coleção perdidos na Net)

Ode à minha janela
Soaroir Maria de Campos
Jan. 29/08 14:11

Primeira parte
     
Abra-se a fresta à noite cerrada
Pela liga tácita dos ermitas.
No breu, a alma da luz se agita.
Infiltra no vão ao rasgo da alvorada;
Oh visão, ressuscita!

Retoma a moldura e a vista alerta...
E os pássaros que ontem empunha!
Natureza que por tal via aberta
A todo o mundo testemunha.
Vá visão, seduz a vida!


janela aberta para Cumberland
© Soaroir Maria de Campos Dez. 18/07 -13:25
São Paulo/SP-BRA.
"A Janela Aberta"


majestade em meu castelo
da torre admiro o meu condado
seus verdes campos ensolarados
minhas ovelhas no pasto
entre amarelos narcisos .

até onde alcança a vista há pintura
cincelos, orvalhos prumados nos beirais
e nas árvores a cada alvorejar.

neste feudo mediado por janelos
esteiro prédios e pára-raios
arquejantes de um mundo bem distante
do reinado que traço de minha janela
aberta ao imaginário paralelo.
Soaroir


Abra a janela
© Soaroir Maria de Campos

15/9/07 12:19h
p/poesia on-line do RL


Tantas vezes ansiosos
Debruçamo-nos na janela
Ao fundo o horizonte
O mundo exterior
Todo o inverno
Demais estações
Desfilando por ela
Enquanto o poeta canta:
"Há só cada um de nós
Como uma cave".
Nossa alma fechada
Na janela aberta
Olha e não vê
O tempo chegando
Anti criogênesis
O mundo passando
A falta de chuva
O grito das flores
O planeta sofrendo
Ressequidos horrores
E o poeta a fio...:
"Não  basta abrir a janela
para ver os campos e o rio".

mote: "Janela aberta (minha alma abriu-se)"
In  “Cabo da boa esperança “ Sebastião da Gama


http://www.recantodasletras.com.br/forum/index.php?topic=2955.0